Lançamentos Bienal do Rio 2015

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sábado, 19 de fevereiro de 2011

REINO DO CORAÇÃO


O meu desejo clama por liberdade
Na noite do mundo vazio que se estende por sobre a terra.
A incerteza do amanhã faz meu coração pulsar
Cada vez mais fortemente.
Enquanto a chuva derrama suas lágrimas
Levando embora aquilo que já foi esquecido;
A estranha sensação percorre o corpo e corrói a mente
Atormentando até mesmo os pensamentos mais profundos.

Mas o olhar diz muita coisa e nele percebe-se
Que pode haver condescendência no verbo;
E no mais simples gesto pode se encontrar
Aquilo que se procura.

Mas qual seria o melhor caminho a percorrer?
Digo melhor porque a visão de certo e errado
Já não tem mais a mesma essência;
E embora o desejo insano domine a mente
Ainda resta um espaço de lucidez.

Os segundos são como a morte quando se transformam
Em horas vazias de uma espera não condescendente,
Incessante e vã do verbo em ação.
Mas todas as coisas tem seu tempo
E a espera e a paciência são virtudes
Que o homem mortal ainda não alcançou.

3 comentários:

  1. Moisés,

    Esse foi o que mais gostei. Se me permite uma sugestão, use em algum momento as reticências (...), elas darão uma pausa no texto e um momento para reflexão.

    Por exemplo:

    Os segundos são como a morte qaundo se transformam
    Em horas vazias de uma espera condescendente,
    Incessante e vã do verbo em ação.
    Mas todas as coias tem seu tempo...
    E a espera e a paciência são virtudes
    Que o homem mortal ainda não alcançou.

    São só sugestões que tenho usado em meus textos e tem me agradado. É uma questão de estilo. Não sei se agrada a você. De qualquer forma, vai aí a sugestão.

    Abraço e parabéns por mais esse texto.

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  2. Obrigado Marcos..
    Sugestões são sempre bem vindas!!!

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