O meu desejo clama por liberdade
Na noite do mundo vazio que se estende por sobre a terra.
A incerteza do amanhã faz meu coração pulsar
Cada vez mais fortemente.
Enquanto a chuva derrama suas lágrimas
Levando embora aquilo que já foi esquecido;
A estranha sensação percorre o corpo e corrói a mente
Atormentando até mesmo os pensamentos mais profundos.
Mas o olhar diz muita coisa e nele percebe-se
Que pode haver condescendência no verbo;
E no mais simples gesto pode se encontrar
Aquilo que se procura.
Mas qual seria o melhor caminho a percorrer?
Digo melhor porque a visão de certo e errado
Já não tem mais a mesma essência;
E embora o desejo insano domine a mente
Ainda resta um espaço de lucidez.
Os segundos são como a morte quando se transformam
Em horas vazias de uma espera não condescendente,
Incessante e vã do verbo em ação.
Mas todas as coisas tem seu tempo
E a espera e a paciência são virtudes
Que o homem mortal ainda não alcançou.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMoisés,
ResponderExcluirEsse foi o que mais gostei. Se me permite uma sugestão, use em algum momento as reticências (...), elas darão uma pausa no texto e um momento para reflexão.
Por exemplo:
Os segundos são como a morte qaundo se transformam
Em horas vazias de uma espera condescendente,
Incessante e vã do verbo em ação.
Mas todas as coias tem seu tempo...
E a espera e a paciência são virtudes
Que o homem mortal ainda não alcançou.
São só sugestões que tenho usado em meus textos e tem me agradado. É uma questão de estilo. Não sei se agrada a você. De qualquer forma, vai aí a sugestão.
Abraço e parabéns por mais esse texto.
Obrigado Marcos..
ResponderExcluirSugestões são sempre bem vindas!!!