Lançamentos Bienal do Rio 2015

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segunda-feira, 17 de junho de 2013

[RESENHA] - Cidade dos Anjos Caídos


Informações:
Edição: 1
Editora: Galera Record
ISBN: 978-85-01-09271-7
Ano: 2012
Páginas: 362
Tradutor: Rita Sussekind
Skoob: [LINK AQUI]



Sinopse: A guerra acabou e Caçadores de Sombras e integrantes do submundo parecem estar em paz. Clary está de volta a Nova York, treinando para usar seus poderes. Tudo parece bem, mas alguém está assassinando Caçadores e reacendendo as tensões entre os dois grupos, o que pode gerar uma segunda guerra sangrenta. Quando Jace começa a se afastar sem nenhuma explicação, Clary começa a desvendar um mistério que se tornará seu pior pesadelo. 



Lembrando, antes que você comece a ler essa resenha pode conter um pouco (ou muito, não sei) spoilers sobre a trama já que Cidade dos Anjos Caídos é o quarto livro da série Os Instrumentos Mortais da autora Cassandra Clare. 

Pode-se dizer que essa série são duas trilogias, afinal, com o clima em que acabou Cidade de Vidro, não se espera mais nada, mas mesmo assim, aqui estamos com o quarto livro. 

A história tem início poucas semanas após a batalha que vimos em Cidade de Vidro. Não dá para especificar muito senão acabo soltando spoilers demais, mas como falei anteriormente, é possível perceber que, pelo fato de Cidade de Vidro seria o último livro da série, assim iniciamos o livro já com diversos casais formados e claro, mesmo com o final que Valentim teve, uma história necessita de um antagonista, e Cidade dos Anjos Caídos nos deixa no limbo por bastante tempo até descobrirmos quem é de fato. 

Não preciso negar nem esconder de ninguém que Clary e Jace enfim estão juntos, mas, é claro que nem tudo é perfeito, senão não haveria muitas surpresas, não acham?! Mas embora Clary e Jace sejam os protagonistas e tenham lá suas situações, o foco desse livro é em Simon, nosso querido vampiro que não gosta de sangue. 

Simon não tem apenas esse diferencial, além de tentar suprimir essa nova realidade da sua vida (ter de se alimentar de sangue), ele consegue andar à luz do dia, o que lhe proporciona o que mais deseja, tentar levar uma vida normal, frequentar a escola, num futuro ir à faculdade, porém essa sua condição atraí muita atenção de diversos membros do Submundo o que põe sua vida em risco. Mas, como se não bastasse essas diferenças, Simon ainda tem que conviver com uma nova situação em sua vida, que mesmo que o proteja, não sabe-se as implicações dela à longo prazo. 

Além de Simon, conhecemos um pouco mais a história de Maia e temos de volta nossos queridos personagens já conhecidos, Luke, Alec, Magnus e Isabelle, então temos muito conteúdo. 

Só existe um único problema! Com esse final eu já queria ter Cidade das Almas Perdidas aqui comigo, para ler em seguida, mas como não tem ainda, terei que esperar. Sério, posso não morrer de amores pela série, mas que a Cassandra Clare sabe construir um suspense maravilhoso pros finais dos livros é um fato. 



Critérios De Avaliação: 


a) Arte da capa: 
A capa de Cliff Nielsen é uma das mais bonitas e a primeira que tem dois personagens. Talvez por poder ser uma nova saga. Nela temos Clary e Simon no lugar padrão, sobre a cidade. A capa abusa de muito laranja o que dá um efeito de luz, algo meio etéreo, muito lindo. 


b) Trama: 
O foco agora está no Simon, é o que salva a trama. Em si ela é bem fraca e a meu ver nenhum um pouco necessária pra tudo o que já se passou. É bem “enche linguiça”. Tem algumas reviravoltas interessante, principalmente o final, mas poderia ser ignorado sem grandes perdas. 


c) Caracterização dos personagens: 
Diferente de seus antecessores, nesse livro não se vê muito crescimento em todos os personagens. Apenas Simon e Alec ganham um algo a mais. Simon principalmente, já que por ser o foco de todos os acontecimentos é forçado a se aceitar verdadeiramente e amadurecer mais um pouco. Há alguns personagens novos e logo de cara já temos um bom vislumbre de suas personalidades bem marcadas e sua importância na trama. 


d) Qualidade do livro (papel, letra, erros, etc.): 
A diagramação é a padrão da editora, aprecio muito o espaçamento e o tamanho das letras, isso somado ao papel fosco ajuda muito na leitura. Mas, continuo me queixando da revisão. Alguns travessões foram “comidos”, teve alguns erros de gênero e de digitação, o que incomoda um pouco. 


e) Comparação com outras obras do gênero: 
Dessa vez, tendo como foco os vampiros da série, não pude deixar de pensar um pouco em Crepúsculo, com todo o drama dos romances juvenis, os rolos com o mundo vampiresco e o amor entre um vampiro e um lobisomem. Mas, confesso, por mais que não tenha caído no meu agrado, prefiro Cidade dos Anjos Caídos do que a obra da Stephenie Meyer. 


Nota: 3,0

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