O ÚLTIMO MINUTO
'O missioneiro era antes de tudo um grosso.' É assim que João, o Vermelho, gaúcho descendente de russos, define sua origem e tenta explicar quem é. Preso por um crime que só é revelado ao final de 'O último minuto', João, em sua solitária cela de prisão, decide relatar a história de sua vida a um missionário. Ao tentar dar conta de sua própria biografia, João, nascido Yannick, alternará passado e presente e se perderá em inúmeras digressões, fugindo do assunto central e embarcando em longos discursos sobre o futebol para não encarar a realidade de seu crime. Ex-treinador, João trata o esporte com extrema seriedade, considerando-o 'o verdadeiro teatro da existência', e a maneira como lida com o futebol de certa forma espelha sua visão de mundo. Através do monólogo virulento de um homem desesperado, Marcelo Backes conduz o leitor pelo interior do Rio Grande do Sul, com suas famílias patriarcais que valorizam a honra e o trabalho duro, passando pela Suíça hipercivilizada e pelo Rio de Janeiro do início do século XXI. 'O último minuto', mais do que uma longa meditação sobre amor e perda, memória e velhice, oferece um retrato de uma geração que luta para se adaptar aos tempos de um país que muda rapidamente.
INFORMAÇÕES:
Edição: 1
Editora: Companhia das Letras
ISBN: 9788535922653
Ano: 2013
Páginas: 224
Skoob: [LINK AQUI]
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Editora: Companhia das Letras
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Ano: 2013
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RAGNAROK - O FIM DOS DEUSES
Ragnarök, em islandês antigo, significa 'crepúsculo dos deuses', ou ainda, 'julgamento dos deuses'. Ambas as acepções estão contidas nas sagas mitológicas germânicas e escandinavas compiladas a partir do século XIII. Para os antigos nórdicos, o fim dos deuses era também o fim dos tempos, comparável ao Juízo Final dos cristãos, com a importante diferença de que não havia esperanças de uma vida além-túmulo - após o colapso do Valhall - o suntuoso palácio das divindades -, o universo se transformará para sempre num lugar escuro, árido e desabitado. Neste livro híbrido entre mitologia e autobiografia, A. S. Byatt recupera algumas das mais importantes histórias sobre a gênese e o fim do mundo segundo os povos bárbaros - vikings, islandeses, germanos - que habitaram o norte da Europa até sua cristianização. Encantada desde a infância por deuses como Odin, Frigg, Loki e Thor, a autora reconta suas aventuras em meio a gigantes, elfos, lobos e serpentes monstruosas; paralelamente, Byatt rememora suas próprias experiências durante a primeira leitura das narrativas de que esses seres fantásticos são protagonistas. Ostentando poderes prodigiosos, equiparados às forças incontroláveis da natureza, mas também às fragilidades mais típicas dos homens, as divindades do panteão nórdico provocam seu próprio fim com suas paixões imprudentes. Trata-se de um eloquente eco das catástrofes humanas e naturais anunciadas pela atual degradação ambiental e pela escalada dos conflitos bélicos.
INFORMAÇÕES:
Edição: 1
Editora: Companhia das Letras
ISBN: 9788535922684
Ano: 2013
Páginas: 144
Tradutor: Maria Luiza Newlands
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ISBN: 9788535922684
Ano: 2013
Páginas: 144
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A MORTE DO PAI #1
Uma noite de ano-novo e rebeldia, regada a cervejas vedadas aos menores, um amasso nauseante na primeira namorada, um show fracassado com a banda de punk no shopping center - em 'A morte do pai', Karl Ove Knausgård se concentra em narrar os anos de sua juventude. Ao embarcar numa investigação proustiana e incansável do próprio passado, o narrador busca entender, sobretudo, a trajetória de seu pai, figura distante e insondável que acaba entrando em declínio e levando o núcleo familiar à ruína. Honesto e sensível, Knausgård investiga também o próprio presente - aos 39 anos, pai de três filhos, ele deve se ajustar à rotina em família e desempenhar as tarefas de pai, trocar fraldas e apartar brigas, tudo isso enquanto tenta escrever seu novo romance, numa luta diária.
INFORMAÇÕES:
Edição: 1
Editora: Companhia das Letras
ISBN: 9788535922509
Ano: 2013
Páginas: 512
Tradutor: Leonardo Pinto Silva
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Editora: Companhia das Letras
ISBN: 9788535922509
Ano: 2013
Páginas: 512
Tradutor: Leonardo Pinto Silva
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O IMPÉRIO DE HITLER -
Em 1941 havia soldados alemães a poucas léguas por mar da Grã-Bretanha, admirando as ruínas de Atenas, na área onde fica o aeroporto de Moscou, e marchando pela avenida dos Champs-Élysées, em Paris. Hitler, quase da noite para o dia, se viu senhor de um império maior que o de Napoleão. Depois do sucesso avassalador da campanha teutônica sobre a Europa ocidental (o general que ocupou a Dinamarca teria dito - 'Tire este paiseco do meu caminho, tenho algo mais importante a conquistar!'), o front leste começou a acumular sucessivas vitórias, e o Reich ganhava ares de invencibilidade. Antes do começo de 1942, o Exército alemão tinha feito mais de 2 milhões de prisioneiros russos, e Hans Frank, o governador-geral da Polônia conquistada, instalado em Cracóvia, se comportava como um príncipe renascentista, tirano e vaidoso, cego pelo poder a ponto de escrever um diário em quarenta volumes, que acabaria lhe custando a vida. De repente, o avanço alemão parou. A guerra se prolongaria ainda por mais de dois anos de conflitos sangrentos, até que os soviéticos chegassem a Berlim, mas a maré se invertera definitivamente. Nesta obra, Mark Mazower demonstra que foi justamente a estrutura pouco ortodoxa (senão bizarra) da ocupação alemã o principal componente da derrota nazista. A falta de planejamento e o patente erro de cálculo dos alemães, incapazes de antever as tremendas dificuldades de sua missão 'germanizadora', transparecem com regularidade impactante no vasto repertório de fontes pesquisado pelo autor. Baseado numa ilusão perene, o Terceiro Reich foi responsável, em sua campanha bárbara, não só por dezenas de milhões de mortes durante o conflito, mas por uma Europa dilacerada e decadente, e por um novo mundo.
INFORMAÇÕES:
Edição: 1
Editora: Companhia das Letras
ISBN: 9788535922714
Ano: 2013
Páginas: 832
Tradutor: Claudio Carina, Lucia Boldrini
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Editora: Companhia das Letras
ISBN: 9788535922714
Ano: 2013
Páginas: 832
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