Informações:
Edição: 4
Editora: Galera Record
ISBN: 978-85-01-08716-4
Ano: 2012
Páginas: 476
Tradutor: Rita Sussekind
Skoob: [LINK AQUI]
Sinopse: Para salvar a vida de sua mãe, Clary deve viajar até a Cidade de Vidro, lar ancestral dos Caçadores de Sombras — podemos pular a regra de que diz que entrar em Alicante sem permissão é contra a lei e ir contra a lei pode significar a morte? E também que chegar lá, criando um Portal sozinha, só mostra o quanto os poderes de Clary são sofisticados e como isso é perigoso? Para complicar ainda mais, quando chega à cidade, ela logo descobre que Jace não a quer por perto (o que não se aplica a outras meninas...) e Simon, que nem queria estar ali, está sendo investigado por ser um vampiro que pode suportar a luz do sol.
Nem o fora de Jace nem estar quebrando as regras irão afastar Clary de seu objetivo: encontrar Ragnor Fell, o feiticeiro que pode ajudá-la a curar a mãe. Para localizar o bruxo, Clary contará com um misterioso aliado, Sebastian, um Caçador de Sombras (quase) irresistível. À medida que se aproxima de respostas, Clary conhece mais sobre seu passado — e consequentemente sobre o passado de seu irmão...
A Clave está reunida. Todos sabem que Valentim, fortalecido como nunca, está convocando um exército para exterminar os Caçadores de Sombras e conseguir os Instrumentos Mortais. Aparentemente, a única chance de sobrevivência é unir forças: Caçadores e integrantes do Submundo. É possível esquecer as diferenças e o preconceito de séculos para lutar lado a lado? E Clary, dividida pelo que sente por Jace, conseguirá se armar de seus novos poderes para salvar a Cidade de Vidro — custe o que custar? Jace já se decidiu: vai arriscar tudo por ela
Lembrando, antes que você comece a ler essa resenha pode conter um pouco (ou muito, não sei) spoilers sobre a trama já que Cidade de Vidro é o terceiro livro da série Os Instrumentos Mortais da autora Cassandra Clare, sendo seus antecessores Cidade dos Ossos e Cidade das Cinzas.
Esse é um livro que eu fiquei muito animada pra ler. Depois do final de Cidade das Cinzas comecei a olhar a série com outros olhos, e o meu preconceito sobre ela foi derrubado. E posso dizer com absoluta segurança que esse é o melhor livro da série até agora.
Agora que Clary sabe que o antídoto para o feitiço que foi jogado em sua mãe está em Idris, mais precisamente em Alicante, o lar ancestral dos caçadores das sombras, tudo o que ela mais quer é ir para lá o mais rápido possível.
Porém, Jace não gosta muito dessa ideia, independente do motivo pelo qual ela queira ir. Ele acha que ela estaria mais segura se ficasse em Nova York e faz de tudo para impedir sua ida, até mesmo pedir ajuda para Simon.
No final, Jace e os Lightwoods acabam indo para Idris sem a Clary e levando o Simon por acidente junto, o que dá muita confusão.
Já adianto que está completamente enganado quem pensou que desta maneira Clary não poderia ir para Idris. Mesmo após o portal ter sido fechado Clary dá um jeito muito impressionante e vai para lá com Luke, amigo de sua mãe que está cuidando dela por enquanto, mas que também é um lobisomem, ou seja, estaria muito encrencado se fosse visto por lá.
Até o momento esse de longe é o melhor livro da série. A guerra se aproxima, tendo Valentim reunido forças sobrenaturais e forçando a Clave a pensar em se aliar com os habitantes do submundo. Nesse meio tempo, Clary descobre muita coisa sobre seu passado e isso a torna mais forte e determinada a acabar com todo esse caos no mundo dos Caçadores das Sombras.
Com um ritmo frenético, reviravoltas chocantes e personagens cativantes esse livro faz a série toda valer a pena ser conhecida. Mesmo com o romance conturbado entre os protagonistas e entre os coadjuvantes a ação sobrepõe a chatice e faz o leitor ansiar por mais.
Critérios De Avaliação:
a) Arte da capa:
A capa de Cliff Nielsen é uma das minhas preferidas por ser justamente um dos meus personagens favoritos: Sebastian. Bem, só lendo para saber que ele realmente é, mas novamente temos um personagem envolto em luz sendo destaque sobre uma imagem da cidade.
b) Trama:
De todos os livros até agora essa é a melhor trama. Tem aquele gostinho de final de série e tem MUITAS revelações bombásticas e reviravoltas de tirar o fôlego. As perguntas que os dois últimos livros abriram foram encontrando suas respostas e dessa vez mostrou que a trama foi realmente bem planejada.
c) Caracterização dos personagens:
Apesar dos livros serem continuações diretas, é notável como todos os personagens, protagonista e principalmente coadjuvantes, amadureceram e ganharam seu próprio espaço e importância na história. Todos ali começam a abandonar a adolescência e entram na vida adulta já com responsabilidades em seus mundos. E a diferença do inicio da série até agora é simplesmente gritante.
d) Qualidade do livro (papel, letra, erros, etc.):
Ainda me irrito muito com a revisão, que deixa a desejar e acredito que a reclamação constante não é apenas de minha parte. Com relação a diagramação, capa, papel a qualidade continua sendo maravilhosa.
e) Comparação com outras obras do gênero:
Nesse livro, a série retorna muito para o lado do romance adolescente. Apesar de todas as características, não consigo compará-lo a outro YA. Os Instrumentos mortais mistura tantas coisas, tantas situações e criaturas que isso o torna algo único.
Nota: 4,5
Nenhum comentário:
Postar um comentário