E
ai galerinha...
Como
está a leitura de vocês?
Hoje
vamos ver mais uma resenha.
O
livro de hoje é Peregrino, do autor nacional Marcos Monjardim.
Marcos
possui uma escrita própria e trás um intrigante épico que nos leva a viajar,
voar junto ao peregrino pelas aventuras de sua história.
Peregrino
conta a história de
Thiers, um guerreiro das gélidas terras da Huega. Ele percebe que chegou a hora de partir, que há algo no mundo lá fora a sua espera.
Thiers, um guerreiro das gélidas terras da Huega. Ele percebe que chegou a hora de partir, que há algo no mundo lá fora a sua espera.
Nessa
jornada em busca de algo que ele mesmo desconhece, o destino cuidará de entrelaçar
seu caminho com sombras de seu passado.
Alguns
assuntos inacabados irão ressurgir. Ódios irão despertar.
A
luta pelo governo das terras do grande continente começará; paralelo com a luta
de dois inimigos mortais.
Os
lugares criados pelo autor durante a história são espetaculares. Faz nos sentir
em cenários maravilhosos como os do livro de O Senhor dos Anéis.
Marcos
criou um novo mundo. Nele despertou novos povos e culturas como os Narnys,
Brantianos, Turahnianos entre outros.
Não
importa em que ponto a história esteja, há sempre algo a observar. Algo que
emoldura a história sem exceder o limite da descrição e não trazendo aquela
velha canseira trazida nos excessos.
Há
um povo em especial, os Chamados Narnys, eles me despertaram um interesse em
especial. Há uma graça em sua forma de vida, algo que se assemelha minimamente
aos Elfos de Tolkien. Lógico que não com toda aquela magia e imortalidade, mas
com a mesma essência.
Imaginem
povos vivendo em casas construídas nas árvores. Um povo separado dos demais e, uma única mulhe, que fará inconscientemente o destino do mundo mudar.
Um
único sonho e a trajetória do destino de muitos começarão a se cruzar.
Não
pense que na história há só alegria.
Turah
é um forte construído em meio ao deserto de Aynol e é através da bela sultana
Kari di Helka que Marcos mostra como um povo pode ser cruel e sem amor.
A
sultana se mostrou um personagem tão forte para mim, que é como se ela quisesse
tomar a história para si.
Kari
é linda, inteligente e mandona. Seu ego caminha metros a frente dela o que a
torna muito mais charmosa e intrigante.
E
do mesmo modo como Marcos me fez gostar dela, ele me fez odiá-la com a mesma
intensidade.
Mas
em meio à guerras, lutas por poder e acertos de assuntos inacabados entre dois
inimigos mortais, o autor consegue equilibrar a leitura inserindo um
personagem, que hoje vejo como essencial para a trama: Jonas.
Não
consigo imaginar Peregrino sem ele.
É
com esse personagem que Marcos dá um novo fôlego para a história, dosando em
tempo certo seu humor.
É
Jonas o responsável por aqueles sorrisos soslaio que vocês exibirão durante a
leitura.
Já
Enoque é o oposto de Jonas. É sagaz, sabe manejar a espada e conseguiu logo nos
primeiros capítulos, fazer com que eu o odiasse.
É
interessante, como você consegue admirar uma pessoa por sua inteligência e
odiá-la por suas atitudes.
Em
algumas partes Marcos deixa de relatar cenas importantes para a construção da
história. Faltou mais guerra, mais luta, mais romance.
Partes da trama inexploradas, que se melhor trabalhadas melhorariam em muito a qualidade da obra.
Partes da trama inexploradas, que se melhor trabalhadas melhorariam em muito a qualidade da obra.
Critérios
de avaliação:
a) Arte da capa.
Acredito
que Guilherme Perez fez um excelente trabalho com a capa de Peregrino.
Com
poucos elementos o ilustrador conseguiu transmitir a essência da história. A
imagem dos olhos do Falcão Peregrino unida à espada ao chão foi muito bem
empregada.
E
tudo isso junto com a cor forte do laranja no entardecer contrapondo-se com o
preto da noite que se aproxima, faz o leitor se incitar muito mais para ler o
livro.
b) Trama.
Durante
a trama Marcos abriu muitos caminhos e conseguiu lidar bem com quase todos.
Peregrino
perde pontos pela falta de exploração dos romances contidos na trama.
Algumas
partes da história aconteceram muito rápidas, o que me deixou pouco
insatisfeito.
As
camadas da história foram bem aproveitadas, com coerência e um andamento de
leitura bem rápido e contínuo.
c) Caracterização de personagens.
Peregrino
possui personagens muito fortes. Não existe um personagem que você pode dizer
que não faria falta na trama.
Cada
um exercer seu papel no seu devido tempo e não perde sua importância com o
andar da carruagem.
d) Qualidade do livro (papel, letra, erros e etc).
A
diagramação de Peregrino é bem simples. Meu exemplar é de folhas brancas (o que
eu não gosto, prefiro as folhas amareladas, por serem mais grossas e causarem
menos cansaço nos olhos).
A
encadernação feita pela Multifoco também deixa a desejar, pois em pouco tempo a
película que protege o livro começa a sair.
Acredito
que o peso mais forte está nos muitos erros gramaticais do livro, pois a
editora Multifoco não realizou a revisão necessária.
e) Comparação com outras obras do gênero
Em
comparação com outras obras do gênero, Peregrino consegue atingir patamares
consideráveis.
Marcos
certamente conseguiu colocar Peregrino entre os melhores títulos lançados em
2011 no mercado nacional
Nota:
4,0
Olá!!
ResponderExcluirEu tb me apaixonei por Peregrino!!
Marcos conseguiu criar uma trama inesquesivel.
É memso uma pena que a editora não tenha tratado o livro com a atenção e carinnho que ele merecia.
bjs
Os erros já foram corrigidos. Agora é esperar conseguir uma boa editora para a segunda edição de Peregrino.
ExcluirLi e adorei. Peregrino é fácil de ler. O começo já prende por uma trama bem elaborada. É ótimo aguardar as saídas inteligentes de Thier, a leveza e graças de Jonas e a força da maioria dos personagem. Recomendo, e se puder ser a edição revisada melhor.
ResponderExcluirOi Pessoal...
ResponderExcluirQue bom que gostaram... o livro é realmente muito bom né.....
Bjus!